sábado, 16 de outubro de 2010
PERDOE-NOS
Cansei...
Cansei de ver as pessoas se maltratando...
Em uma disputa diária, para ver quem odeia mais.
Falta amor....
falta respeito...
Falta afeto e solidariedade.
Eu choro....
Choro por todas as crianças, que serão tão perversas um dia.
Educadas para agir como animais.
Oh Deus!
Não desista de nós!
Somos imperfeitos....
Somos ignorantes....
E com que direito pedimos a paz?
Vejo fome e vejo sede...
Fome na alma.
Sede de vingança...
Corpos sem vida.
Marionetes industriais...
Eu choro...
Por todos aqueles que esperam um pouco de nós...
Apenas por um pouco de nós.
Permita-me ser útil
Permita-me aprender a amar....
Quero passar por aqui deixando o meu rastro.
Mesmo que eu sejas tão triste...
Quero poder ser o motivo de muitos sorrisos...
Por que se eu nada de bom fizer....
Não mereço estar aqui.
andrea
amada satolep
16/10/2010
sábado, 9 de outubro de 2010
O PORTAL
Uma noite saí para caminhar..como de costume...
Gosto de caminhar.
Sou um tipo meio antiquado...meio ultrapassado...
Gosto de coisas simples...gosto de uma noite estrelada....
gosto de chuva.....de tempestades e trovões.
Nesta noite, andava eu observando a lua....
Como é linda...como é bela!
Lá no alto sempre a nos vigiar...e o ser humano nem ao menos a admirar...
Então me transportei.
Deixei o meu corpo ali...caído...jogado.....entre o frio e o calor....perfume adocicado da natureza.
Entrei em um portal.
Nesse portal eu me vi em outras eras...outras esferas.
Eu fui mulher eu fui homem....
Fui escrava e rainha....
Fui fada e fui bruxa...
Senti amor e também a dor.
A dor da solidão.
Chorei......maldita solidão!
Me persegue por entre os mundos..por entre vidas...sem compaixão.
Então retornei.
Fechei o portal e vi o meu corpo..ali jogado...tão frágil!
Uma mulher triste....tão linda.....mas triste.
Então eu percebi algo, que ainda não havia visto nessas caminhadas a temporais...
Ali naquele corpo jaz um coração.....
Independente de reencarnação.
Ele é meu!
E sou eu que amo....eu faço o caminho....Crio o meu destino.
Mesmo que sejas tão triste...
E vivas na solidão.
andrea
satolep 09/10/2010
sábado, 2 de outubro de 2010
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